Homossexualidade por Dráuzio Varella

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Homossexualidade por Dráuzio Varella

Existe um site que gosto sempre de dar uma olhada, porque ele traz noticias sobre assuntos relacionados ao mundo gay, de uma maneira que me agrada muito. 

Estou sempre de olho neles. E, claro, nos vídeos que eles postam, pois ninguém é de ferro!

Dessa vez eles postaram uma matéria supostamente escrita pelo Dr. Dráuzio Varella, que achei muito interessante e gostaria de compartilhar.

Boa leitura!

A negação no processo de aceitação

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Desde que comecei a me sentir diferente e achar que era gay, comecei a prestar atenção a tudo que se relacionava ao assunto: reportagens em revistas, televisão, pessoas, programas, etc. Sempre ouvi que é muito difícil se aceitar e se assumir.

Esse realmente é um processo, as vezes longo, as vezes curto, que varia de pessoa para pessoa, e, alguns, como no meu caso, não assumem nunca. É bem verdade, que não sou declarado, mas já aceitei e assumi para mim mesmo que sou gay.

Tive minhas namoradas, e até morei junto com uma mulher, mas decidi que vou ser sincero comigo e não vou mais fazer ninguém infeliz. Então, assumi que não tenho tesão por mulher e não tenho mais buscado namoradas.

Mas, esse processo é muito difícil. A primeira vez que ouvi do meu psicólogo, que mais cedo ou mais tarde, eu iria aceitar e assumir, quase bati nele. Eu tremia em cada sessão, só de tocar no assunto.

Antes de iniciar minha terapia, eu achava que a primeira sessão ia ser uma choradeira só. E, por incrível que pareça, eu não chorei. Mas tremi feito vara verde. Entrar em contato com esse assunto me fazia sofrer muito.

Passei noites e noites acordado, orando a Deus, pedindo que Ele não me deixasse ser gay.

E buscava, de todas as formas, não pensar nisso. Quando sentia desejo pelos garotos, rapidamente, tentava buscar a imagem de uma menina, para sentir a mesma coisa, mas, não sentia.

Nessa época, eu comparava o sentimento de desejo por homem à adicção. Eu achava que a dependência química tinha tudo a ver com o homossexualismo, porque eu não tinha controle do que eu desejava, ou seja, não tinha controle sobre o uso da substância.

Da mesma maneira, há um processo de negação do ser homossexual. E a racionalização, também, só que a droga é o sentir desejo pelo mesmo sexo.

Muito tempo depois, eu percebi que esse processo de negação acontece em todos os casos. Em todas as minhas conversas em sala de bate papo gay eu vejo a mesma opinião: ninguém quer ser homossexual, mas se rendem, porque não conseguem lutar contra isso.

Não é possível lutar contra a sua própria natureza.

Resolvi escrever sobre isso, porque hoje, sem planejamento algum, acabei indo acompanhar um amigo a uma reunião de Narcóticos Anônimos (NA). Eu já participei de reuniões de Alcoólicos Anônimos (AA), mas nunca tinha participado de nenhuma do NA. A filosofia é a mesma, adaptada da metodologia criada por Billy e Bob. Existe um filme que retrata a história do AA, muito interessante, mas como já disse em outro post, eu tenho uma dificuldade enorme em decorar nomes.

E a principal estratégia utilizada nesses grupos de ajuda mútua é a aceitação do problema através da troca de experiências de pessoas que passam pelo problema.

É o falar, do lugar de quem vive o problema, que ajuda o outro a se aceitar adicto, e a buscar ajuda.

Seria ótimo, se na igreja, nós todos falássemos desse lugar, de pecador, para pecador. Quem sabe seríamos mais tolerantes com os erros dos outros, e não tentaríamos encobrir os nossos, vivendo numa fantasia de falsa perfeição!

É essa força, que ajuda o outro a se aceitar. Não é dizendo para quem tem problema, que ele precisa se livrar disso, que vai ajudar. Agora, quando eu digo: eu compreendo o que você passa, porque eu passo pela mesma situação, tudo muda de figura.

Puxa, como quis falar isso para os meus líderes na igreja, mas nunca pude, porque não queria me expor e nem ser expulso da igreja!

Enfim, estou dizendo isso agora, num blog, público, para quem quiser ler.

É duro, mas a negação faz parteda aceitação.

É isso aí, pessoal, quem estiver curtindo o blog, por favor divulgue, curta, comente. Serão todos muito bem vindos.

Uma boa semana a todos!

Devaneios sobre a velhice!

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Oi,

Andei meio sumido…. Pensei no que postar, mas não estava encontrando o assunto ideal. Achei que não havia ninguém interessado nos meus desabafos. Mas, fiquei surpreso, pois tenho visto que várias pessoas tem visitado o blog. E isso me deu ânimo. Sou muito de escrever sobre o que sinto. Até comentei com um amigo, que o Blog tinha o objetivo de desabafo, como postei no primeiro post, e, como já tinha postado algumas coisas, acho que esvaziei os sentimentos e andava sem ter o que escrever.

Mas, no Domingo, tive o insight que estava precisando. Assisti ao Filme: “O quarteto”. Um lindo filme, que me emocionou muito. Não entendi porque não concorreu ao Oscar, mas esse é outro assunto. Um filme daquele tipo que você sai chorando do cinema. Especialmente, porque ao final, as imagens mostradas me levaram a uma reflexão profunda. (não vou contar o filme, mesmo sabendo que muitos não o irão ver).

Fiquei pensando em como o nosso tempo de vida é fugaz. Não sou a favor da teoria de que temos que aproveitar cada momento da vida como se fosse o último, apenas, porque devemos aproveitá-lo. Isso me passa a ideia de inconsequência. Mas, de fato, penso que devemos viver. Mas, porque Deus nos deu esse dom, porque é bom poder sorrir, cantar, correr, dançar, estudar, respirar, trabalhar, etc. Vida! É isso que importa!

O filme me levou a refletir que não estou vivendo. Minha vida tem se resumido a trabalho e algumas poucas atividades no final de semana. Tenho uma colega de trabalho, que óbviamente não sabe da minha sexualidade, que me perguntou como eu consigo não sentir, pois nunca falo de relacionamentos, e estou sempre avesso a isso. Para ela, a vida se resume a sentir.

Não é verdade que eu não sinto, senão não estaria aqui, escrevendo e desabafando os meus sentimentos. Eu sinto. E choro. Muito! Quem me conhece acha que eu não tenho problemas, porque sou sempre sensato, racional. Eu me considero uma fortaleza de palha. Por fora, pareço tudo isso: frio, duro, sensato, racional. Mas por dentro….. E com isso, vou deixando de viver!

O filme me fez pensar sobre isso. Não estou vivendo. Porque estou no armário. Na sexta-feira fui jantar com um amigo, que conheci na internet, numa sala de bate papo, há cerca de 7 anos. Nos conhecemos, pela mesma busca. Conhecer alguém na internet, mas nos tornamos amigos, pelo simples fato de que ele é Pastor. Esse “detalhe” nos aproximou, alimentamos uma grande amizade, pois ambos somos protestantes, ele casado, na época, e eu, separado.

Para ele, a coisa era mais difícil, na minha opinião, porque, para exercer o pastorado é necessário que ele seja casado. E ele desenvolve um trabalho fantástico!

Ficamos sem nos encontrar por muito tempo. Recentemente, ele me ligou e disse que gostaria de conversar comigo, pois estava se separando. Marcamos de jantar na sexta.

Imaginei que fosse encontrar um homem arrasado, pois já conhecia os seus sofrimentos em relação ao conflito, como o meu: Gay X Evangélico. Para ele ainda mais conflituoso, pois sua profissão é ser pastor. Deus o abençõou, pois ele tem outra profissão e não vai depender do pastorado para continuar sua vida, após a separação. Para quem não sabe, algumas igrejas evangélicas não permitem que pastores separados continuem seus ministérios por “n” motivos, que não cabe discussão aqui.

Mas, a minha surpresa foi que ele estava feliz, leve, sorridente, cheio de coisas para me contar.

E o motivo disso tudo é simples. Ele está vivendo! Rompeu com a esposa, contou que é gay e saiu de casa, para morar com o amor da sua vida!

Fiquei com muita inveja dele. Não deu para me conter. Mas, uma inveja santa, pois desejo que ele seja muito feliz, mas gostaria muito de viver algo semelhante.

Óbvio que eu pedi autorização a ele para contar a sua história aqui. Amigo, seja muito feliz, você sabe o quanto torço por você e por seu amor.

Quero que saiba, que sua história me fez refletir. Unido ao tema do filme, imaginei como eu quero envelhecer, ao lado de quem…

Enfim, é isso!… Um dia quero encontrar alguém para envelhecer comigo!

Um gay na igreja

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No post anterior, mencionei o fato de sempre ter sido CDF. Sempre gostei muito de assuntos ligados à religião, também. Acredito muito em Deus e na Bíblia, livro que li e estudei do início ao fim.

Talvez para encontrar brechas que me provassem que o Deus em quem acredito não é o mesmo Deus que disse que os gays estarão fora do Céu.

Enfim, a Bíblia não me mostrou nada diferente disso. Não encontrei nenhum texto literal que me dissesse isso. Mas, na boa…. Não consigo acreditar que um Deus que morreu na cruz por todos os pecadores, iria deixar alguém de fora.

É aí que entra o conceito de Graça: Favor imerecido. Unido ao perdão, e ao amor, penso que não é necessário um texto literal para me confortar.

A vida de Jesus mostrou que Ele andou com as minorias, coisa que nenhuma igreja, hoje, faz. A minha não é diferente. Parece que todo aquele que segue a uma doutrina evangélica se sente o único certo da face da terra. Quem não segue o que ele segue, está errado.

Onde estão a tolerância, o amor ao próximo, o cuidado que Jesus pregou e viveu? Parece que isso só é válido em alguns casos.

Não quero aqui nem lembrar o caso do Pr Silas Malafaia. Não vou comentar a entrevista dele a Gabi. 

Gostei sim da resposta que vi no youtube de um biólogo novinho de Cambridge aos argumentos dele. 

Meu ponto aqui é outro. Envolve aceitação, preconceito, mas, principalmente, a falta de vontade em saber, em conversar, em conhecer o que se passa com um gay.

Como é considerada abominação, então é melhor nem se misturar. Engraçado foi que a prostituta que foi levada pelos Fariseus até Jesus, na esperança de que fosse escurraçada, foi perdoada.

Para a época, prostituição era considerado repugnante. E Jesus a acolheu e perdoou. Na parábola do Filho Pródigo, que representa Jesus e a humanidade, o pai, acolhe o filho sujo da lama do pecado.

Não creio que ser gay seja pecado, doença, ou qualquer coisa do gênero, Sou Gay! E sei bem como é isso…..

O que me revolta, e isso me fez deixar de congregar com os meus pares, é o fato de que simplesmente porque sou gay, não seria digno de estar lá.

Sempre fui líder, cantava em coral, era responsável pela assistência social, era chamado a falar sobre a palavra de Deus. E sempre ficava me perguntando. Essas pessoas que me consideram tanto, se soubessem que sou gay, será que continuariam com a mesma consideração? Será que teriam o mesmo apreço?

Ou me olhariam com olhar de pena, de repulsa, de repúdio?

Eu nunca quis pagar pra ver. Mas, me afastei. E a maior dificuldade é encontrar argumentos que sejam convincentes. Não tenho coragem de assumir que sou gay. Não acho necessário assumir. Não quero entrar nessa discussão. Não penso que vá adiantar qualquer explicação.

Sinto falta das músicas. Mas, não quero mais ir à igreja para ouvir que sou pecador, e que não vou ter o céu. Eu acredito num Deus diferente do que eles pregam. O meu Deus me ama do jeito que eu sou. Me compreende e sabe o que está dentro do meu coração. Sonda-me oh Deus. Ele sabe o fim desde o princípio. Sabe a minha história. Sabe quem eu sou, do meu caráter. Ele olha a minha essência. E esquece o resto. Pq esse resto, de fato, não importa.

Quando as pessoas são hétero, ninguém atribui seus erros ao fato de que são hétero… Ninguém diz: aquele heterozinho safado! Falam da mulher, da puta, enfim, mais discriminação.

Bem, esse foi mais um pedacinho da minha história que quis compartilhar.

Religião x Orientação Sexual

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Religião x Orientação Sexual

Bem, olhando posts sobre assuntos semelhantes ao que escrevi, encontrei o post do link em anexo (clique no texto em rosa: Religião x Orientação sexual para ler). A leitura é rápida, mas as respostas sobre fé e orientação sexual falaram muito comigo, pois penso da mesma forma.

Opção Sexual?

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Oi, 

Ontem iniciei a construção desse blog. Não sei se terei seguidores, ou mesmo leitores. Mas, pelo menos, poderei ter um canal de desabafo.

Hoje, gostaria de falar sobre opção sexual.

O assunto já vem sendo bastante discutido, mas gostaria de expressar a opinião de quem viveu a situação.

Eu acho engraçado, quando ouço as pessoas dizerem que as pessoas optam ou escolhem a sua sexualidade ou orientação sexual. Fico imaginando o dia em que “decidi” que seria gay, e que assumiria viver todos os males que uma condição de minoria discriminada vive. Ninguém, em sã consciência, escolheria tal situação. Nem Madre Teresa de Calcutá.

Fico imaginando o dia em que um hétero decide gostar do sexo  oposto, como se fosse uma escolha racionalmente pensada. Isso é possível? Óbvio que não!

Relembrando minha infância, me lembro que já aos 5 anos de idade, eu já tinha os meus amigos prediletos. Me lembro de um menino que achava lindo, de olhos verdes. O garoto tinha 12 anos. Me lembro que tinha meus amigos prediletos em cada série da escola. Aqueles a quem queria copiar e ser igual.

Mas você pode estar pensando que isso é normal e acontece com todo mundo. Mas, a diferença é que esse sentimento por esses meninos sempre me incomodou. De alguma forma, eu me sentia estranho, por sentir aquilo.

De alguma maneira, achava errado, não confiava em ninguém para contar o que realmente sentia, principalmente meus pais. Achava que eles iriam brigar comigo, mas, de fato, o dia na escola era sempre melhor, quando estava perto dos meus “amigos”.

Já nessa época, eu tinha o desejo oculto de ver tanto os meninos, quanto os pais deles, e, as vezes, caras mais velhos, dos seus 20 anos, nus. Queria ter a oportunidade de ver os pênis deles. Me lembro que ficava espiando meu avô tomar banho. Nunca consegui ver nada, mas sempre quis. E hoje, o tipo físico que mais me atrai é muito semelhante ao tipo físico do meu avô.

Na adolescência isso só se intensificou. O meu melhor amigo, era também a minha maior paixão, embora em todas essas fases eu tivesse as namoradinhas platônicas (mais de uma), brincasse de salada mista  e beijasse as meninas na boca, como quase todo adolescente faz.

Porém, sempre me identifiquei mais com as brincadeiras das meninas e odiava jogar futebol com os garotos. Odiava a brutalidade deles, que não sabiam brincar sem machucar uns aos outros.

Na puberdade, a coisa ficou complicadíssima, porque eu achava que isso estava escrito na minha testa, e que todos sabiam que eu gostava de meninos. Quando via revistas de sexo, era o pênis, que mais me chamava a atenção. E me dava mais tesão, quando eu pensava estar na situação daquelas mulheres.

Muito franzino, sem saber e querer aprender a jogar futebol, com muitas afinidades com as meninas, era o tempo todo chamado de bichinha na escola. Isso me assustava, porque só reforçava a minha ideia de que todos sabiam.

Isso só fez com que eu ficasse ainda mais introspectivo. Além disso, meus pais sempre me prenderam muito. Eu nunca podia acompanhar os horários dos outros garotos. Eu nunca podia fazer as mesmas atividades. Nuca podia sair da vista deles. Nunca pude dormir na casa dos meus amigos, porque estaria incomodando e, depois, teriam que retribuir.

Então, a título de obediência, eu não saía e preferia ficar em casa, enquanto meu irmão burlava todas as regras para viver sua vida.

Sempre fui o filho perfeito, obediente, compreensivo, o que ajudava, CDF, responsável, muito religioso, o que não dava trabalho pra nada. Isso por característica pessoal, mas, só aumentava a cobrança. Como uma pessoa tão perfeitinha pode não seguir os padrões e ser homossexual? Até hoje, é assim: sou melhor filho, o mais sensível, o mais compreensível, o mais senstao, o mais….. E como admitir que essa perfeição toda seja maculada pelo homossexualismo?

Família tradicional, descendentes de imigrantes, extremamente homofóbicos: impossível, sair do armário. Junte-se a isso, o fato de frequentar uma igreja evangélica, de linha tradicional, em que a homossexualidade é vista como coisa “aboninável aos olhos de Deus”. 

OH Meu Deus! Como pedi a Deus que não me deixasse ser gay! Como orei, suplicando que ele não me deixasse gostar dos meninos! Quantas vezes, pedi o milagre da transformação!

Como é possível, as pessoas pensarem que uma situação assim é escolha? Como pensar que eu posso escolher ser hetero ou homossexual?

Converso com muitos gays em salas de bate bapo. Absolutamente todos me dizem que se pudessem escolher a sua orientação sexual, fariam a opção por serem heterossexuais.

Claro que isso não é um estudo científico, mas para mim, não será uma comprovação científica que vai fazer com que o preconceito seja mudado nas pessoas e, principalmente na minha família.

O blog como ferramenta de desabafo!

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Olá,

Sempre quis escrever sobre minha experiência ao vivenciar minha sexualidade controversa ao socialmente compreendido como natural,  ou seja, sou gay, num mundo hétero!

Ainda pior, sou gay, num mundo hétero, e de base evangélica tradicional.

Por viver silenciosamente essa sexualidade controversa e sem ter com quem falar sobre o assunto sem me sentir discriminado, julgado, culpado, sempre pensei numa maneira de externar isso ao público para que todos pudessem compreender como se dá esse processo do ser gay. Lutar contra todos, contra a maioria, contra a sociedade e a igreja, apenas para poder viver o que de mais natural acontece a todo ser humano: amar.

Pensei em escrever um livro, mas teria que assumir publicamente tudo que escrevi. Pensei em usar um pseudônimo, mas para publicar, teria que aparecer, pedir que lessem o material, sair do armário para um editor, revisor de texto, produtor, comunicador, e todos que fizessem parte da cadeia de produção de um livro.

Com o advento da internet, os blogs facilitaram muito a publicação de qualquer coisa. Hoje, vídeos, músicas, powerpoints, textos, e qualquer outra coisa pode ser pubicada na rede, de uma maneira democrática, aberta a qualquer público.

Minha intenção aqui, é simplesmente usar esse espaço como local de desabafo. Espero estar contribuindo para que outras pessoas que vivem o mesmo que eu possam encontrar aqui nesse blog, também seu espaço de desabafo.

Ficarei muito feliz em ouvir a sua história aqui também.

Obviamente, Júnior não é o meu nome, e o email publicado aqui (se é que está publicado) são fake. Como sou novato nessa história de blog, não pretendo fazer um blog interativo com fotos, vídeos, imagens, etc. Até porque não tenho a menor paciência com essas interativiades.

Sejam bem vindos!

Dentro do Armário

o diário de um gay não gay